Problemas circulatórios podem aparecer em algumas fases de vida da mulher em que há mudanças hormonais. Isso pode acontecer na gestação, na idade fértil com o uso de concepcional e na menopausa, quando há necessidade de uma reposição hormonal. Se a mulher tem histórico de problemas circulatórios os cuidados devem ser redobrados e o uso de qualquer medicação deve ser acompanhada por um especialista.
Na menopausa muitas alterações estão presentes como as desagradáveis ondas de calor, suores noturnos, mal humor, depressão, insônia, entre outros sintomas.. A Terapia de Reposição Hormonal (TRH está sendo muito utilizada para controlar o mau estar com algum sucesso para as mulheres que já não estão menstruando. Porém essa conduta deve ser acompanhada de perto por um médico angiologista, caso a paciente apresente propensão a problemas circulatórios, mesmo que a paciente utilize remédios tidos como naturais, os fitohormônios. Em alguns casos, o tratamento deve ser realizados em conjunto para que a mulher possa se beneficiar da reposição sem efeitos colaterais.
Na idade reprodutiva, a mulher deve passar para uma avaliação clinica antes de iniciar o uso de hormônios, com o pleno conhecimento dos riscos e benefícios do uso dos mesmos. A presença de história de evento de trombose e embolia prévias devem ser avaliados com atenção. Porém, embora o risco relativo de trombose e embolia possa aumentar com o uso os anticoncepcionais, o risco na mulher em idade reprodutiva é bem baixo. O risco é maior nas mulheres portadoras de problemas circulatórios graves.
O anticoncepcional não é vilão. Mas, o médico deve ser capaz de transmitir claramente às mulheres em uso de anticoncepcionais as informações sobre os riscos e benefícios do uso da medicação, além de identificar na história clínica condições médicas relevantes que possam influenciar na escolha do método contraceptivo, baseado nos fatores de risco presentes.
Na gestação, o aumento da progesterona, um vaso dilatador das veias e o aumento da quantidade de sangue circulante, o aparecimento das varizes pode ocorrer. O aumento do útero também tem influência já que vai comprimindo as veias do abdômen e da região pélvica, colocando um obstáculo para a subida do sangue das pernas para o coração. As varizes que aparecem durante a primeira gravidez , frequentemente desaparecem após o parto. Já aquelas que surgem a partir da segunda gestação costumam permanecer após o nascimento do bebê.